de nada sei, o que me restou foi o maior dos ecos que já escutei na vida
me perdi nas linguagens, esqueci das regras
agora de nada sei
esse texto poderia ser mais um clássico dos tantos que já escrevi
onde
leio e releio
pra saber se tudo está perfeito
mas esse texto não é sobre perfeccionismo, não é sobre a minha vontade de estar dentro do todo, de fazer parte de algo
b i z a r r o, tantos querendo ser diferente, e eu querendo ser um pouco igual, um-pouco
esse texto é sobre não estar nas regras, é sobre expressar o que tenho dentro de mim
oãsufnoc, o osca, sufoco
Talvez você não vá entender nada disso, essa linhas, emaranhadas e que não chegam nem perto de ser algo decente, mas
o que eu sou, agora, está aqui
é isso tudo, é o ESTRANHO
É O antônimo daquilo que mais tento alcançar na vida,
o controle
de tudo,
de nada sei, tanto soube que agora só clamo pela desconstrução,
me desconstrua, p o r f a v o r